Níveis de Competência do Perfil Profissional Engenheiro de Sistemas (ISECF)

No framework de competências de um Engenheiro de Sistemas do INCOSE (ISECF), as competências predominantemente associadas à Engenharia de Sistemas foram identificadas e agrupadas em cinco áreas: essenciais, profissionais, técnicas, de gestão e integradoras. Tal framework explicita ainda cinco níveis de competência:

• Consciente: indivíduo que demonstra conhecer ideias-chave, entende questões-chave e suas implicações e faz perguntas relevantes e construtivas a respeito, o que caracteriza engenheiros novos na área ou indivíduo externo à Engenharia de Sistemas que requer um entendimento para desempenhar sua função.

• Praticante Supervisionado: indivíduo que demonstra compreender a área e possui alguma experiência, mas requer orientação e supervisão regulares, o que caracteriza engenheiros trainee ou com experiência reduzida.

• Praticante: indivíduo que demonstra conhecimento e experiência prática na área e pode atuar sem supervisão no dia a dia, sendo capaz de fornecer orientação e aconselhamento para praticantes menos experientes.

• Praticante Líder: indivíduo que demonstra vasto conhecimento prático e experiência significativa na área, bem como fornece aconselhamento e orientação a outros, define melhores práticas e orienta decisões para situações incomuns dentro de uma organização ou unidade de negócios.

• Especialista: indivíduo que não só demonstra vasta experiência prática e substancial conhecimento aplicado da área, mas também contribui e é reconhecido para além dos limites organizacionais ou de negócios, podendo contribuir e definir as melhores práticas regionais ou internacionais da área.

Para cada uma das competências de cada área que compõe o framework, é apresentada uma definição, bem como explicitada a sua importância e os problemas decorrentes de sua falta. Em um nível de detalhamento ainda maior, são apresentados indicadores e características associadas a cada um dos cinco níveis de competência acima apresentados, gerando uma estrutura de competências bastante detalhada, na qual é possível saber, por exemplo, qual o domínio esperado de um profissional de nível “Praticante” em relação à competência “Pensamento sistêmico”, da área de competências “Essenciais”.