De uma forma geral, é o conjunto organizado de estruturas a serem consideradas para o estabelecimento de uma solução. Tais estruturas podem ser formadas por diversos tipos de elementos (componentes, montagens ou partes menores), das relações entre eles e suas propriedades [CMMI, 2018]. Já no contexto de sistemas, uma arquitetura pode ser decomposta recursivamente em partes que interagem por meio de interfaces, relacionamentos que conectam partes e restrições para a montagem de partes. Engloba princípios, conceitos, propriedades e características fundamentais e sua incorporação ao sistema de interesse, considerando seus elementos, relacionamentos e princípios de seu projeto (design) e evolução [ISO/IEC/IEEE 12207: 2017], revelando o comportamento associado a um sistema. O nível de detalhe em uma arquitetura depende do contexto de uso e da finalidade para a qual está sendo projetada. Na prática, em estágios iniciais (conceituais), a arquitetura pode conter apenas uma descrição de alto nível do sistema como um todo, mas em estágios posteriores os principais recursos de todos os subsistemas principais precisam ser detalhados, explicitando o que faz parte ou não do sistema. O termo “architecting” diz respeito ao processo de conceber, definir, expressar, documentar, certificar e comunicar a implementação adequada, bem como manter e melhorar uma arquitetura ao longo do ciclo de vida de um sistema. Este processo pode envolver também o uso de heurísticas (princípios de design aprendidos com a experiência) para estabelecer a forma das opções arquiteturais antes que análises quantitativas possam ser aplicadas [SEBOK, 2020].